O que faz correr Eduardo Pinto de Vasconcellos para a sede semi-clandestina de uma organização nacionalista nas vésperas de exames decisivos? E que sombras carrega o seu pai, Henrique, ex-voluntário na Guerra de Espanha e banqueiro internacional? O que move Alexandre, intelectual, romântico, tímido e revolucionário?
No Verão de 1973, a História está a preparar-se para tomar conta das histórias destes homens e das mulheres que amam, levando-os por Lisboa, Madrid e Luanda na torrente da conspiração, da revolução e da contra-revolução, até ao Inverno de 1975.
Os heróis de Novembro agem, lutam e amam sabendo, à partida, que a sua empresa é necessária mas em grande parte fútil. Vivem a história de uma outra geração de 68, que também tinha 20 anos no 25 de Abril.
Novembro não é um livro de História, é um romance que se lê como um romance, um xadrez de personagens, lugares, paixões, segredos, intrigas. É também a memória de um Portugal desaparecido.
Em Novembro tudo acaba: o Império, a Revolução, e os sonhos dos que, dos dois lados, não ficaram no meio e deram tudo por tudo.